Nós acreditamos que todos nós podemos desafiar para romper e superar os nossos próprios limites com um estilo de vida saudável.
E a forma como desafiamos todos os limites é unido a Energia,
Força, Capacidade de vencer os desafios com toda Experiência e anos sucesso nas artes marciais do heptacampeão brasileiro, de boxe chinês, Adgeferson Diniz.
Dessa forma, criamos o CT do Pitbull que nasceu com o propósito de oferecer para você, os melhores treinamento de artes marciais do Acre, para que supere os seus limites com saúde e bem estar.
A história de Adgeferson Diniz da Silva é uma verdadeira trajetória de superação e de como o esporte pode mudar vidas. Nascido em Sena Madureira, interior do Acre, em uma família humilde, ele começou a praticar boxe chinês em 1999, sem nenhum conhecimento prévio. Foi no colégio Serafim da Silva Salgado que os professores Jânio Lira e Dario Araújo convidaram os alunos para participarem de aulas gratuitas através de um projeto social.
Adgeferson, hoje com 40 anos, encontrou no esporte um caminho para alcançar objetivos que muitos jovens de famílias humildes consideram inatingíveis. Aos 14 anos, ele iniciou sua jornada nas artes marciais, sendo o projeto social o pontapé inicial.
Ele começou a disputar competições e a destacar-se em campeonatos estaduais e regionais de boxe chinês, o que logo o levou às disputas nacionais. Em seu primeiro campeonato nacional foi inscrito na categoria errada, e, mesmo sem condições financeiras e dormindo em praças públicas, conquistou o terceiro lugar.
A primeira de várias vitórias. Ele reúne títulos como Heptacampeão Brasileiro; Campeão Sul-americano no Chile; Campeão Pan-Americano no México; Campeão da Copa do Mundo na Itália; Campeão regional; Campeonato Copa Latina Americana Rio Grande do Sul; Campeão internacional São Paulo, em São Caetano do Sul; Campeão internacional Curitiba e dez vezes campeão estadual.
Filho de José Rodrigues da Silva, produtor rural, e Maria Lafaety Diniz da Silva, costureira, o lutador fez história representando o Acre e o Brasil em países como Itália, Canadá, México, Argentina, Chile e Uruguai.
No próximo ano, em 2000, em nova disputa pelo Campeonato Brasileiro e agora lutando na categoria correta, foi campeão no Rio de Janeiro, mesmo tendo passado por uma viagem desgastante por dias em um ônibus, e, sem estrutura e alimentação adequada, levando em consideração o conforto dos outros competidores. A partir desse momento, Adgeferson começou a ser destaque nacional e, no ano de 2001, já lutando o campeonato adulto em Brasília, conquistou o segundo lugar no Campeonato Brasileiro.
Começou então um ciclo de vitórias nas disputas nacionais, em 2002, chamando a atenção do Mestre Nereu, que o levou para a Seleção Brasileira, onde evoluiu muito tecnicamente com treinos realizados em São Paulo. Mesmo já sendo campeão brasileiro e compor a seleção, o atleta não tinha condições de pagar hotel, então, com a ajuda do seu amigo de treino Antônio Silva (atual técnico da Seleção Brasileira), Adgeferson não precisava dessa vez dormir em academias.
Antes de participar das competições internacionais, o atleta viajava para São Paulo, na cidade de Porto Ferreira, para juntar-se com o atleta Antônio Silva que possuía bastante experiência em competições nacionais e internacionais, sendo um dos alunos de confiança do Mestre Nereu. Então, Antônio tornou-se responsável pela evolução técnica de Adgeferson Diniz e um grande Mestre para ele.
Sem patrocínios fortes no início de sua carreira e, sem apoio e condição de comprar passagens para ir às competições, Adgeferson fazia rifas e festas para conseguir recursos mínimos para manter vivo o seu sonho. Sua força de vontade foi decisiva para superar todos os obstáculos e desafios que existiam ao longo do caminho, e, a partir desse momento, com a grande evolução técnica alcançada através da seleção brasileira, ele não parou mais de vencer.
Foi campeão brasileiro novamente, campeão da Copa do Mundo na Itália e, já campeão do mundo, Adgeferson Diniz da Silva, ingressou no Exército Brasileiro, ficando lá por 7 anos.
Fazia as refeições no Quartel e conseguia trabalhar meio período, o que foi determinante para que se dedicasse mais ao esporte, além da garantia de uma alimentação mais adequada. Foi nesse período que conseguiu ser o melhor do país, em sua categoria, por sete anos consecutivos.
Os militares o apoiavam com bolsas e criando um ambiente adequado para que ele pudesse defender o nome do estado mundo afora.
Adgeferson foi então o primeiro atleta a ter uma bolsa atleta internacional pelo governo federal, onde conseguiu investir melhor na sua carreira.
Em 2016 participou da sua última competição nacional, onde ganhou e se consagrou como hepta campeão brasileiro. Logo em seguida, optou por parar no auge de sua carreira, pois havia decidido abrir o próprio negócio: o Centro de Treinamentos Pitibull, que, para a época, era uma inovação no estado. A intenção era atender todos os gostos, oferecendo diferentes modalidades e se tornar mais uma referência.
Com o local inicialmente no bairro Manoel Julião, o CT mudou para o Bosque, onde ficou por oito anos. Ano passado, mais um sonho foi realizado, Adgeferson Diniz ergueu seu CT em prédio próprio, no Residencial Isaura Parente.
Essa realização foi resultado de abdicação e investimentos, quando vendeu carro e moto para apostar no sonho de ter o seu próprio espaço. Ele também é presidente da Federação Acreana de Kung Fu pelo segundo mandato e usa a visibilidade de campeão para buscar apoio para o crescimento e desenvolvimento das artes marciais no estado.
Descoberto em um projeto social, Adgeferson Diniz dedica-se também a revelar novos talentos no esporte e elevar o nome do estado na modalidade Sanda, dando continuidade a essa corrente. Essas ações se concentram em bairros periféricos, como Sobral, Xavier Maia, onde também encontrou, na escola Glória Perez, o atual campeão brasileiro Enoque Ferreira, sendo o melhor do país em sua categoria de 85 quilos.
Mesmo tendo o próprio negócio, Adgeferson nunca esqueceu suas raízes, apostando na mesma filosofia que lhe foi apresentada há anos atrás: dar oportunidade para quem sonha. O convite na sala de aula acendeu o interesse de Adgeferson, que já era um admirador das artes marciais porque via filmes do gênero e sonhava aprender o esporte.
É essa ligação com o garoto de anos atrás que ele manteve o lema “Treinando Futuros Campeões”, um dos seus projetos sociais voltados para o esporte, que acredita ser um mecanismo de mudança na vida dos jovens, assim como foi na dele.
Compartilhar o que aprendeu, o que o fez se tornar um dos melhores, é a retribuição de Adgeferson àqueles que viram potencial em um jovem de 14 anos apaixonado por filmes de artes marciais com o sonho de competir.
Para ele, o esporte é o caminho que, se seguido com força de vontade e determinação, leva a lugares inimagináveis. Filho, irmão e pai, não só da Kiara, mas de todos os seus alunos que se espelham em sua trajetória inspiradora.
Ao longo de 26 anos dedicados ao esporte, Adgeferson Diniz não apenas brilhou como lutador, mas também se tornou uma ponte essencial para que outros talentos alcançassem os lugares que ele um dia sonhou em estar.
Sua trajetória é um exemplo vivo da filosofia altruísta das artes marciais, onde o verdadeiro mestre não é apenas aquele que vence, mas aquele que inspira e guia os outros a vencerem também. Adgeferson continua a moldar futuros campeões, mantendo viva a chama do espírito marcial e a esperança de um futuro melhor para muitos jovens.
Desafie, rompa e supere seus limites
